Pergunta: Será que devo confiar nele?
Olá! Tenho 40 anos, sou divorciada e conheci há 3 meses um homem divorciado de 47 anos. Ele havia se transferido para a cidade há apenas 1 mês e nos conhecemos no site, mas logo descobrimos que trabalhamos na mesma área e com círculo de conhecidos em comum (sou médica e ele é administrador-presidente de um grande hospital). Somos ambos sinceros, amadurecidos, muito afetuosos, transparentes no relacionamento. Desde o primeiro encontro fluiu espontaneamente de ambas as partes: a admiração mútua, a atração intensa, a confiança, a sensação de estar diante da pessoa certa e sonhada. Nós dois nos apaixonamos rapidamente, mas ele foi o mais direto em falar de seus sentimentos, dizendo claramente que sou a mulher da vida dele, por quem esperava há 47 anos, e que todos esses anos ele se preparara para mim e já sonhava com um futuro ao meu lado. Porém 2 semanas após nos conhecermos já apaixonados ele muito triste me revelou que tem uma namorada há 1 ano, pela qual ele afirma nunca ter sido tão apaixonado, mas que sente carinho e consideração por ela e pela família dela. Mas sabe que ela é muito jovem (apenas 26 anos) e não se compara a mim como perfil de mulher que ele sonhou, mas que não acreditava que iria encontrar. O problema: ele disse que gostaria de deixá-la, mas que agora tem o dever moral do qual não pode fugir subitamente, pois embora sem paixão e sem prometer casamento, ele pediu que ela se transferisse para acompanhá-lo, o que ocorreu naquela semana. E então ele me perguntou se eu iria esperá-lo. Devo confiar nele? Ou ele na verdade está dividido?
Resposta:
Olha, essas situações são sempre muito complicadas e frequentemente geram muitas frustrações. Embora não possamos generalizar, pois cada caso é um caso, é muito comum que a pessoa até deseje se separar, tenha realmente a intenção de se separar, mas não consiga concretizar a separação de maneira tão simples e rápida assim.
No caso específico que você descreveu, trata-se de um relacionamento de um ano, que vem envolvendo famílias e mudança de cidade. Quando ele fala sobre um "dever moral", já parece indicar que as coisas não serão se encerrarão assim tão facilmente. Em outras palavras, ele parece sim estar dividido, já que quando não há tal divisão, tudo se soluciona de forma muito mais simples.
Quanto à sua postura em relação a esta situação, penso que você precisa saber quais são os seus limites. Até quando você esperaria? O quanto se envolveria com ele esperando por uma decisão? Se você conhecer bem seus limites, poderá saber quando eles foram ultrapassados.
